O Menino Maluquinho
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domingo, 16 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Programação natalina
Coral de crianças abre Natal no TJA
Crianças de três escolas da Regional II cantaram, ontem, abrindo a programação natalina do Theatro José de Alencar (TJA)
13 Nov 2008 - 01h00min
Nervosismo. Ansiedade. Frio na barriga. Foi muito tempo de ensaio para a apresentação de ontem, quando foram a atração no mais tradicional palco do Ceará. "Fiquei com medo de errar", resume Girlian Lima, 10. Quinze minutos de apresentação. Três músicas. E o meninada deu conta do recado, ao lado da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho. O coral, formado por 50 alunos da rede municipal, deixou o Theatro José de Alencar (TJA) com vontade de voltar. Era a primeira vez que a turma mostrava, fora das salas, o resultado do projeto Cantar e Tocar com Arte (Cantocarte). Os jovens têm entre oito e 14 anos e estudam nas escolas Frei Agostinho, Aída Santos e Frei Tito, na Regional II.
"Ó cirandeira! Ó cirandar! Lua faceira com um cometa namorar", entoava a criançada. É um trecho de Cirandeira - autoria do vice-diretor da escola Frei Agostinho, Manu Kelé, e do escritor Fabiano dos Santos. Há três anos, Kelé, que é professor de história, começou a dar aulas de canto de coral na unidade, localizada na Praia do Futuro. Até então, as apresentações se resumiam a eventos internos. "Tu me ensina a fazer renda, eu te ensino a namorar", prosseguiam com a Mulher Rendeira, de Zé do Norte. A manhã teve ainda uma reflexão bíblica de Isaías e, abrindo a programação de Natal do TJA, Repousa Tranqüilo. Cerca de 50 pessoas compareceram à apresentação.
O projeto da Frei Agostinho foi crescendo e, há um ano, chegou às outras duas unidades. "Tudo veio da necessidade de implementar a disciplina de Arte no currículo pedagógico", explica a coordenadora do Cantocarte, Liége Stephanne. Os resultados, aponta Manu Kelé, ultrapassam o aprendizado de música. "Dá para notar que eles estão melhor comportados. Mais concentrados e com sensibilidade", comenta. "Até dá para melhorar as notas", emenda Brena Mikelle, 11, da Frei Tito.
E o pequeno Girlian, também aluno da Frei Tito, quer novamente se apresentar no TJA. "Já conhecia o teatro. Mas vim para assistir a um negócio. Em cima do palco é diferente", sorri. "Tem vez que a gente erra a música. Mas eu não errei, não", reitera. "Não é difícil aprender. É só gostar", completa Lidianne da Silva, 11.
De acordo com Liége, há projetos para ampliar o Cantocarte na Regional II. O programa é feito em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). A instituição encaminha dois alunos de Música para estagiar ensaiando os corais. De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, outros 11 estagiários desenvolvem atividades em 38 unidades da rede municipal relacionadas à educação municipal.
Crianças de três escolas da Regional II cantaram, ontem, abrindo a programação natalina do Theatro José de Alencar (TJA)
13 Nov 2008 - 01h00min
Nervosismo. Ansiedade. Frio na barriga. Foi muito tempo de ensaio para a apresentação de ontem, quando foram a atração no mais tradicional palco do Ceará. "Fiquei com medo de errar", resume Girlian Lima, 10. Quinze minutos de apresentação. Três músicas. E o meninada deu conta do recado, ao lado da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho. O coral, formado por 50 alunos da rede municipal, deixou o Theatro José de Alencar (TJA) com vontade de voltar. Era a primeira vez que a turma mostrava, fora das salas, o resultado do projeto Cantar e Tocar com Arte (Cantocarte). Os jovens têm entre oito e 14 anos e estudam nas escolas Frei Agostinho, Aída Santos e Frei Tito, na Regional II.
"Ó cirandeira! Ó cirandar! Lua faceira com um cometa namorar", entoava a criançada. É um trecho de Cirandeira - autoria do vice-diretor da escola Frei Agostinho, Manu Kelé, e do escritor Fabiano dos Santos. Há três anos, Kelé, que é professor de história, começou a dar aulas de canto de coral na unidade, localizada na Praia do Futuro. Até então, as apresentações se resumiam a eventos internos. "Tu me ensina a fazer renda, eu te ensino a namorar", prosseguiam com a Mulher Rendeira, de Zé do Norte. A manhã teve ainda uma reflexão bíblica de Isaías e, abrindo a programação de Natal do TJA, Repousa Tranqüilo. Cerca de 50 pessoas compareceram à apresentação.
O projeto da Frei Agostinho foi crescendo e, há um ano, chegou às outras duas unidades. "Tudo veio da necessidade de implementar a disciplina de Arte no currículo pedagógico", explica a coordenadora do Cantocarte, Liége Stephanne. Os resultados, aponta Manu Kelé, ultrapassam o aprendizado de música. "Dá para notar que eles estão melhor comportados. Mais concentrados e com sensibilidade", comenta. "Até dá para melhorar as notas", emenda Brena Mikelle, 11, da Frei Tito.
E o pequeno Girlian, também aluno da Frei Tito, quer novamente se apresentar no TJA. "Já conhecia o teatro. Mas vim para assistir a um negócio. Em cima do palco é diferente", sorri. "Tem vez que a gente erra a música. Mas eu não errei, não", reitera. "Não é difícil aprender. É só gostar", completa Lidianne da Silva, 11.
De acordo com Liége, há projetos para ampliar o Cantocarte na Regional II. O programa é feito em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). A instituição encaminha dois alunos de Música para estagiar ensaiando os corais. De acordo com a Prefeitura de Fortaleza, outros 11 estagiários desenvolvem atividades em 38 unidades da rede municipal relacionadas à educação municipal.
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